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sábado, 13 de dezembro de 2008

Moringa ( Globo Rural )

LABORATÓRIO AO AR LIVRE 



Um dia em uma casa de Uberlândia, Minas Gerais, começa com uma sinfonia de bichos. Aves e micos são vizinhos famintos que aparecem para mais um banquete. Um imenso pomar no coração do Brasil é a chácara de um dos maiores especialistas em alimentos do país: doutor Warwick Estevam Kerr. 
Assim como os animais, ele e a mulher acordam cedinho para buscar no quintal as frutas do café da manhã. Variedade e fartura para ter saúde de ferro. Aos 84 anos, o pesquisador se orgulha: só vai ao médico para exames de rotina.
Sessenta e nove espécies de plantas e frutas vingaram no solo fértil deste enorme laboratório ao ar livre. A experiência mais recente do nosso supercientista promete ser o fim de muitas espetadas. Vem aí o pequi sem espinho.
"É o único pé no mundo", afirma o agrônomo, que encontrou a árvore rara numa expedição ao sul do Pará. Levou só um galho para Minas Gerais, e dele retira cascas que são coladas nos pés da outra fruta, que tem espinho. Vinte e três mudas já pegaram. É o início da primeira safra.
"Eu espero que dentro de oito a dez anos a gente tenha de 5 a 10 mil pés desse pequi. É um avanço grande, porque somos o povo que mais come pequi no mundo. Mesmo quem gosta do sabor não gosta de ser espetado. O pequi vai se transformar numa fruta de mercado", ressalta doutor Kerr.


Moringa: fonte de vitamina A 

Talvez tão popular quanto à moringa, a árvore que é o xodó do cientista. Uma preciosidade riquíssima em vitamina A. "Surgiu na África, foi para a Europa e, em seguida, para os Estados Unidos e para a Ásia. Dos Estados Unidos passou para o Brasil", conta doutor Kerr.
Presente de um amigo americano. "Veio dentro de uma carta. Tinha oito manchas de óleo, mas eram oito sementes. Eu plantei, e as oito nasceram", lembra o pesquisador. Depois viraram dezenas, centenas, milhares de pés. Replantando a espécie, o pesquisador fez das folhas vitaminadas remédio para crianças.
"A gente conseguiu passar a moringa para o Norte e o Nordeste do Brasil, com cerca de um milhão de sementes plantadas mano a mano por um grupinho. Fizemos um teste numa escola da Amazônia onde nenhum aluno conseguia enxergar o quadro negro. E deu certo, de um dia para o outro, porque a moringa tem betacaroteno, que são duas moléculas de vitamina A. Não tem gosto bom, mas não tem gosto ruim. E o beneficio é muito grande", ressalta doutor Kerr. Segundo o pesquisador, o ideal é que uma pessoa coma o equivalente a um punhado de folhas duas vezes por semana.
Cem mil mudas de moringa são doadas todo ano pelo cientista. Os primeiros pés foram plantados nas creches, escolas, quintais das casas, mas principalmente nas ruas de um bairro de Uberlândia. Numa esquina, por exemplo, tem uma. Em menos de um ano a árvore fica com cerca de três metros de altura e cheia de folhas à disposição de qualquer um. Segundo o professor Kerr, um pé é suficiente para até dez famílias, ou seja, basta uma muda em cada quarteirão.
Pelo menos duas vezes por mês, a dona de casa Maria Aparecida Moraes Pires vai até o canteiro mais próximo e enche as mãos. "As espécies que encontramos aqui foram os próprios moradores que plantaram nos canteiros. Estamos pleiteando distribuir essa idéia para mais moradores. Tem gente que passa aqui e não sabe o que essa árvore significa", diz ela.





A merendeira Eleusa Maria dos Santos preferiu plantar a árvore no quintal de casa. "Nós tínhamos problemas de pele, sistema imunológico descontrolado, queda de cabelos. Hoje eu percebi pela minha própria família que isso acabou e que a gente não tem mais problemas com farmácia. A moringa se tornou nosso grande remédio", conta ela.
A moringa produz folhas o ano todo. Solidários, os vizinhos doam o excesso de produção para a Pastoral da Criança. No suco, no bolo ou no arroz, moringa cai bem em muitas receitas. "Com a moringa, a gente consegue fazer omelete, enriquecer bolos, geléia de beterraba, sopas e mingaus. Existe uma variedade de receitas. Dá um gostinho um pouco amostardado, mas fica muito bom", elogia a professora Divina de Moraes Dias.
Tão bom que as crianças de uma creche agora limpam o prato. Tanto apetite mexeu com os ponteiros da balança. "Deu 12,1 kg, está dentro do peso normal para a idade dela", avaliou uma voluntária da Pastoral. "No mês anterior ela estava com 11,99 kg, e mesmo doente conseguiu ganhar esses gramas".
Aos 6 anos, Andressa, antes desnutrida, fez uma última avaliação. Está com quase 20 quilos. Não precisa mais de acompanhamento. Vitória que a mãe atribui aos incríveis poderes da moringa.
"Ela é forte, tem muita vitamina. Para dar resultado, temos que utilizá-la sempre. Ela era bem miudinha, cabia na palma da minha mão", lembra a dona de casa Carlequiane Dias.

Para nosso superpesquisador, não há satisfação maior do que salvar a vida desses brasileirinhos. "Fico satisfeito, é minha obrigação. Várias coisas tenho feito por me sentir obrigado a devolver ao povo brasileiro a educação gratuita que tive na Universidade de São Paulo. Esse povo é bom demais. Tem gente que não quer fazer nada por ele. Eu quero", conclui doutor Kerr.

Produção de Biocombustíveis

Debate
Na sua opinião, o uso de grãos para a produção de biocombustíveis é uma ameaça à alimentação?

Pergunto ao Leitor : qual a opção preferida , se deslocar num automóvel sem ter o que comer ou se deslocar à pé bem alimentado ?
Creio que 10% do comércio internacional das commodities agrícolas tem que ser disponibilizados aos povos que estão no limite de sobrevivência!
Particularmente , sou à favor da policultura como opção à produção agrícola com menos impacto ao meio-ambiente।
Por que não priorizar a reciclagem dos 50 milhões de óleo vegetal que são consumidos mensalmente na culinária brasileira ?
Abraços à todos !

Opinião enviada por Somel Serip em : http://globoruraltv.globo.com/TVGlobo/Jornalismo/Telejornais/globorural/CDA/tvg_trn_globorural_debate/1,28088,,00.html

Araucária

Araucária
Elaboração: Prof. Dr. Chukichi Kurozawa (engenheiro agrônomo)
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM838054-7823-ABC+DO+GLOBO+RURAL+ARAUCARIA,00.htmlNome científico: Araucária angustifólia (sinônimo - Araucária brasiliensis, A. brasiliana)
Família: Araucariáceas
Nome comum: pinheiro-do-paraná, pinheiro-brasileiro, pinho-brasileiro, brazilian pine (inglês)
Origem: Brasil
Descrição e característica da planta: árvore com tronco reto, quase cilíndrico, casca grossa de até 10 centímetros de espessura, 10 a 35 metros de altura e 0,50 a 1,20 metro de diâmetro. A copa da árvore tem formato piramidal, em plantas jovens, e de taça, nas adultas. As acículas (folhas) são simples, alternas, espiraladas, lineares e lanceoladas, coriáceas, com 6 centímetros de comprimento por1 centímetro de largura e perenes. Plantas dióicas, isto é, têm plantas que produzem flores masculinas e plantas com flores femininas. As flores masculinas são cilíndricas, alongadas, contêm escamas coriáceas e são produzidas nas extremidades dos ramos mais jovens. As flores femininas, conhecidas popularmente como pinha, têm 10 a 20 centímetros de comprimento por 2 a 5 centímetros de diâmetro e são produzidas diretamente nos ramos primários que saem do tronco da árvore.. O vento é o principal responsável pela polinização das flores e, até o amadurecimento da pinha contendo sementes, pode demorar 2 anos. O período da produção de sementes varia um pouco em função das regiões : de março a setembro, no estado do Paraná; de abril a julho, nos estados de São Paulo e Santa Catarina e de abril a agosto, no Rio Grande do Sul. As plantas crescem e produzem bem em condições de temperatura amena a fria, tolera até -5º C, com boa disponibilidade de água no solo e boa fertilidade do solo. A propagação é feita por sementes. As sementes devem ser plantadas logo após a colheita, porque a sua capacidade de germinação diminui e pode perder completamente em torno de 120 dias depois. Para quebrar a dormência e melhorar a germinação das sementes, recomenda-se colocá-las imersas na água em temperatura ambiente por 24 horas e depois plantá-las. O plantio no campo pode ser por sementes e por mudas, obtidas em viveiros.
Produção e produtividade: a Araucária angustifolia ocupou, no passado, antes da devastação, 200.000 Km² no Brasil, distribuídos nos estados: do Paraná, 80.000 Km², de Santa Catarina, 62.000 Km², do Rio Grande do Sul, 50.000 Km², em manchas esparsas nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e do Espírito Santo, que, juntas, não ultrapassavam 4% dessa área originalmente ocupada. Hoje, restam cerca de 4% das florestas originais. As plantas femininas produzem em média 40 pinhas por ano e cada pinha madura pode pesar até 5 quilos e conter, em média, 80 a 120 sementes. A produção de sementes ocorre 10 a 20 anos após a semeadura e depois continua por mais de 200 anos. Quando maduras, as sementes caem no chão.
Utilidade: as sementes contêm aminoácidos e 57% de amido. São consumidos como alimento, pelos animais e pelo homem. Entre os animais destacam-se: cutias, pacas, ouriços, camundongos, esquilos, papagaio-de-peito-roxo, gralha-picaça, gralha-azul e tucanos. A madeira é branco-amarelada, com textura fina, macia e de fácil trabalho em construções civis. A madeira tem múltiplos usos: caixotaria, moveleira, laminados, tábuas para forro, ripas, caibros, lápis, carpintaria, palitos de fósforo, marcenaria, compensados, pranchas, postes e artesanatos. As cascas e os nós (porção do cerne) são usados como lenha e no artesanato. Hoje, existe uma lei que proíbe o corte do pinheiro-do-paraná, por se uma planta nativa do Brasil, a menos que tenham sido plantadas e documentadas junto aos órgãos competentes na época do seu plantio. A planta pode ser usada nos reflorestamentos comerciais e na arborização de parques, pois a arquitetura da planta é bonita e diferente de todas outras plantas. O seu plantio não é recomendado em jardins, praças e vias públicas, porque os ramos primários (galhos laterais que saem do tronco) crescem muito e podem causar danos nos veículos e acidentes nos transeuntes.

sábado, 6 de dezembro de 2008

SOMEL SERIP: Corrente Nacionalista Brasileira

SOMEL SERIP: Corrente Nacionalista Brasileira

Comentário G1

Moro no bairro Carioca ( São Cristóvão ) onde está o antigo Observatório Nacional , hoje Museu de Astrologia e Ciências Afins , que tem acesso GRATUÍTO , só que as visitações com observações nos telescópios existentes são muito escassas por duas principais razões : ocorrência de eventuais nebulosidades e dias de observação não contínuos ( só três dias na semana ) .
Já que o antigo setor de pesquisas astronômicas foi transferido para uma região mais apropriada , por ser menos afetada por poluição luminosa , o povo poderia receber do Governo Federal maior atenção no que se refere à educação e ao fomento da iniciação científica , ao instituir visitações diariamente , no mínimo das 17:00hs às 22:00hs , de modo ininterrupto , incluindo domingos e feriados , sendo que nas ocorrências de eventos astronômicos raros ( cometas , conjunções , eclipses etc ) a visitação adentraria na madrugada para possibilitar ampla participação do população interessada em visualizar tais fenômenos !
Como crítica , essa conjunção da Lua com Júpiter e Vênus teria que ter sido antecipadamente e amplamente divulgada , inclusive possibilitando visitações com observações telescópicas .
Graças à Deus e por saber que os planetas , diferentemente das estrelas , não nos cintilam , ao estar num bar , na rua São Januário , pude visualizar este fenômeno que só se repetirá daqui à 50 anos ! Inclusive pude mostra-lo aos três mais conhecidos que lá estivam presentes .
Peço encarecidamente o envio desta imagem para que eu a tenha como recordação ( somelserip@gmail.com ) .
Grato pela atenção dispensada ,
Somel Serip .
Honrado Com a Sua Presença‼



Somel Serip


OBRIGADO POR SUA VISITA !
ESPERO QUE VOCÊ TENHA GOSTADO E SEMPRE VOLTE PARA COMPARTILHAR DESTE ESPAÇO E CONSIDERA-LO SEU TAMBÉM !

ABRAÇOS À TODOS !
SOMEL SERIP.